O Deus que restaura as nações
A torre de Babel ergueu-se como símbolo da desobediência humana e da busca pela autossuficiência. Ali, Deus confundiu as línguas e dispersou os povos, rompendo a unidade que se firmava não na obediência, mas na rebelião. Em Pentecostes, no entanto, o mesmo Deus operou de maneira contrária: uniu na diversidade, restaurou sem uniformizar, e fez ouvir sua voz em todas as línguas, com uma única mensagem – as grandezas de Deus.
O Espírito Santo nos capacita
No dia em que o Espírito foi derramado, os discípulos – galileus simples e limitados – falaram idiomas que jamais haviam aprendido. Isso não foi um truque de erudição, mas um ato sobrenatural de capacitação. O mesmo Deus que chama, também prepara. Quem crê que não pode pregar por timidez ou falta de preparo, deve lembrar: o Espírito nos unge com poder do alto para cumprirmos o chamado com ousadia e verdade.
A missão é alcançar as nações
Não há missão maior que levar a mensagem do Calvário a todas as línguas, culturas e povos. O evangelho é a única resposta à desunião entre as nações. Não se trata de criar um único povo uniformizado, mas de redimir os povos na diversidade, reunindo todos em Cristo. Cada discípulo é chamado a ser voz entre os que ainda não ouviram – não pelo seu próprio poder, mas pelo Espírito de Deus.
Uma mensagem que transforma
Há uma única mensagem: as grandezas de Deus. Ela não massageia egos, mas conduz ao arrependimento e à vida. Que a chama do Pentecostes acenda em ti um desejo ardente de viver e anunciar esta mensagem. Busca o Espírito em oração, santidade e Palavra. E assim, meu irmão, segue firme, pois aquele que te chamou também te encherá para cumprir teu propósito. A restauração começa com tua voz.